O minimalismo está em alta e inspira. O estilo combina sofisticação e simplicidade com harmonia. A prática tem conquistado cada vez mais adeptos, que percebem que viver com menos pode trazer benefícios. E, quando essa filosofia de vida adotada faz sentido, é natural que o desejo de comemorar o união seja da mesma maneira.
A estética do casamento minimalista é definida pela elegância e simplicidade. Mas, não confunda simples com simplório. Aqui entra o equilibrio delicado para chegar na sofisticação. O casal vai oferecer o melhor daquilo que importa. Por exemplo, um casal pode não querer investir em flores, pois não vê propósito nisso, porém vai investive em um bom buffet, se a gastronomia for algo relevante para eles. O foco do casamento mininalista, está mais na experiência que irão proporcionar aos convidados do que no consumo.
É se perguntar, o que é indispensável para criar um dia inesquecível? Noivos minimalistas não têm medo de quebrar tradições, não se sentem obrigados a seguir protocolos que não faça sentido para eles.
Mas, o que compõe um casamento minimalista?
A decoração | É possível eleger pontos que mereçam ser destacados, como altar e mesa de doces. Vale acrescentar elementos que chamem atenção, porém sem excessos. Resumindo, casamento minimalista tem poucas flores, segue estética clean, as peças de mobiliário devem ter formas geométricas e com linhas contínuas. O monocromático ou a neutralidade das cores – pode ser explorado no buquê da noiva e nos demais arranjos de flores, que podem ser desidratadas ou naturais.
O vestido da noiva | É geralmente confeccionado em tecidos lisos, sem aplicações ou rendas, tem corte reto. Uma manga estruturada, um decote interessante ou um recorte geométrico garantem um visual que chama a atenção. Acessórios nessa mesma linha, acrescentam um toque de personalidade.
A mesa de doces e o bolo | Deve ser funcional e ter um propósito, por isso esses itens devem dar água na boca. Suportes de madeira e vidro compõe uma mesa neutra e sofisticada.
História do Minimalismo | O estilo minimalista iniciou no século 20 com a arquitetura, em 1920. Após a Primeira Guerra Mundial, o arquiteto Van Der Rohe foi um dos primeiros arquitetos de destaque que usaram seus princípios. A tendência continuou até a metade do século 20, com o designer e arquiteto Buckminster Fuller que projetou cúpulas usando formas geométricas.
Assim, o minimalismo surgiu como movimento artístico no final dos anos 1950, nos Estados Unidos, e ganhou força nas décadas de 1960 e 1970 através de nomes como Agnes Martin, Dan Flavin, Donald Judd e Sol LeWitt.
Os artistas rejeitavam a ideia de que suas obras devessem revelar emoções e visões particulares. A falta de expressão deliberada possibilitou a criação de trabalhos neutros, que deveriam ser apreciados por si só – e nada, além disso. O objetivo era valorizar a característica bruta dos materiais, formas e cores, as obras desse período são frequentemente associadas aos conceitos de verdade, honestidade e pureza.
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