Os cinco pilares da Inteligência Emocional

1 – Conhecer as próprias emoções

Diz respeito ao autoconhecimento.

Para praticá-lo, você precisa analisar suas emoções e atos como resposta aos estímulos recebidos.

Quando você se sente frustrado, investigue se essa uma resposta verdadeira ou se ela está escondendo um outro sentimento.

A ansiedade é outra sensação que pode ser responsável por esconder outras emoções muito mais complexas. Por trás desses sentimentos, pode existir medo do fracasso, receio de julgamentos, temor de se apresentar em frente a um público.

2 – Controlar as emoções

O gerenciamento das emoções é feito a partir do conhecimento delas. Após entender as suas emoções, é o momento de trabalhá-las.

Ao finalizar uma semana anotando os seus sentimentos e a forma como lidou com eles, faça um balanço. Quais foram os sentimentos mais frequentes? De que forma como você lidou com esses sentimentos?

3 – Automotivação

O domínio sobre a percepção lançada quando emitimos uma mensagem tem relação com o gerenciamento das nossas emoções. Aprender a controlá-las e racionalizar antes de tomar qualquer decisão, traz grandes benefícios.

É essa gestão que possibilita a diminuição de conflitos interpessoais ou mesmo conflitos internos. Você, no controle das suas emoções, tem um caminho muito mais tranquilo e equilibrado em direção aos seus objetivos. Isto implica, principalmente, na mudança de antigos padrões de comportamento.

É preciso acreditar que dá para mudar. Não existe o “eu sou assim mesmo”. É neste momento que a automotivação mostra sua importância como um dos pilares fundamentais da Inteligência Emocional.

Ela é fundamental para investir em uma mudança que possibilitará maior crescimento no trabalho, nos relacionamentos e na vida. Lembre-se do investimento na sua mudança e nos benefícios pessoais e profissionais que o domínio da Inteligência Emocional trará.

4 – Empatia

Colocar-se no lugar do outro, de maneira sensível e aberta, desprovida de julgamentos?

A empatia envolve muito mais do que validar e respeitar o sentimento do outro. Ela diz respeito a se inserir no contexto em que o outro está e entender a razão de aquele sentimento despertar determinada emoção para o outro.

É importante ter consciência que a empatia é uma escolha, além de ser um processo que requer dedicação. Ela melhora as relações humanas e possibilita ver as coisas pelo ângulo das outras pessoas. Ter empatia, tornar-se mais habilidoso nas relações e entender os desejos e motivações do outro são fatores fundamentais para a vida em sociedade.

5 – Relacionar-se interpessoalmente

Sempre precisaremos do outro. Somos parte de um organismo maior, o organismo social. Para se relacionar bem socialmente, é fundamental ter o equilíbrio entre a empatia, o autocontrole a autoconsciência.

Conhecer e se relacionar com pessoas é conhecer possibilidades. Quanto mais você domina a sua empatia, mais você constrói relações positivas e saudáveis. Tanto no âmbito familiar, quanto profissional, é importante saber se relacionar interpessoalmente.

Conseguir transitar entre os grupos, relacionando-se bem com eles, é um dos pilares da Inteligência Emocional. Cultivar relacionamentos baseados no respeito é uma das formas mais eficientes de criar um ambiente positivo ao seu redor.

“Quer saber?

Você não pode se concentrar somente no que dá errado. Sempre há uma maneira de encontrar alguma diversão nas coisas”

“Há uma frase do filme Divertida Mente 2 , muito interessante.
É a cena em que Tristeza pergunta timidamente a Alegria se ela pode descer com ela para o lago das MEMÓRIAS. Em resposta, Alegria pega na mão de Tristeza entre as suas e diz à sua amiga: “Claro! Lembre-se, Tristeza, onde eu for, você também irá.”
Quando ouvi isso, lembrei-me que algumas pessoas gostam de dizer que tem medo de ser tão feliz porque sabem que depois da felicidade, vem a tristeza. Isso não é forma de viver, nem é verdade. Uma não segue a outra, simplesmente viaja sempre juntas, lado a lado, de mãos dadas. Não podemos apreciar uma sem conhecer a outra.
Mesmo nos dias mais tristes, se buscarmos com atenção suficiente e nos permitirmos vivê-la, sempre haverá alguma alegria. Da mesma forma, mesmo nos dias mais alegres, como o nascimento de um filho, um casamento, uma formatura, um campeonato ou uma promoção, quando lembramos que falta alguém ou algo, sempre haverá uma nuance de tristeza.
Por isso, quando dizemos que somos gratos pela vida, não podemos ser gratos apenas pelos momentos alegres, devemos ser gratos até pelas experiências tristes.
Devemos estar gratos por tudo. A alegria e a tristeza nos levam (ou nós as levamos) à medida que avançamos de uma fase da vida para a outra. “
Quando sentimos Saudade estamos unindo as duas emoções.”
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