Uma uva chamada Bibiana

O tempo passou. O vento soprou. E Bibiana virou uva.

Bibiana, de O Tempo e o Vento, nasceu das palavras, mas nunca se limitou ao papel.

Há personagens que atravessam o tempo. E há cultivares que fazem o mesmo — transformando ciência em memória, sabor e identidade.

A BRS Bibiana, desenvolvida pela Embrapa Uva e Vinho, é uma uva branca de ciclo intermediário, resistente às podridões e adaptada à Região Sul do Brasil. Seu perfil sensorial delicado — com notas de frutas tropicais e ervas — dá origem a vinhos frescos, equilibrados e surpreendentes.

Mais do que uma homenagem à personagem de O Tempo e o Vento, o nome é um símbolo de enraizamento: uma uva feita aqui, com ciência brasileira e alma gaúcha, que floresce nos vinhedos e nas mãos de vinícolas familiares da Serra Gaúcha.

O vinho é fresco, amarelo-palha e boa acidez. Vai bem jovem ou com breve passagem por madeira.

Lembra o vinho Sauvignon Blanc – aromático, elegante e surpreendente, com o terroir da Serra Gaúcha.

Seus vinhos são produzidos por vinícolas familiares da Serra Gaúcha, como: Casa Zottis, Vinícola Cainelli, Buffon, Porão do Vale e Piccola Cantina. Cada garrafa une delicadeza, inovação e identidade brasileira.

No paladar de quem o prova, o vinho talvéz conte o silêncio, histórias que vão além do rótulo.

Histórias de uma mulher chamada Bibiana. De um escritor chamado Érico.

Porque há nomes que não passam. Há vinhos que não se esquecem. E há uvas que, como os Veríssimo, nasceram para ser eternas.

Fonte: Embrapa

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