Quem gosta de arte vai amar!
Esta acontecendo em São Paulo, no Instituo Tomie Ohtake a aguardada megaexposição: “Frida Kahlo: conexões entre mulheres surrealistas no México”, que traz a vida e obra da Frida Kahlo e trabalhos de outros artistas inspirados nela ou que se conectam de alguma maneira com o seu lado surreal.
A Exposição acontece entre 27 de setembro a 10 de janeiro 2016, que depois de passar pela capital paulista, segue para Rio de Janeiro e Brasília. As datas ainda não foram definidas, mas já vale saber que a Frida vai dar o ar da graça em outras cidades.
A mostra também presenteia o público com pinturas da inglesa Leonora Carrington, a espanhola Remedios Varo e a mexicana María Izquierdo.
Frida Kahlo (1907 a 1954) influenciou com suas referências mexicanas a moda. Vários estilistas continuam fazendo releituras do ela pintava, do que vestia, sua maquiagem e cabelo.
Dita Von Teese, numa releitura de Frida moderna para o estilista Jean Paul Gaultier
O jeito Frida de ser: flores no cabelo, saias amplas, bordados coloridos, tranças no cabelo.
Por aqui a Arezzo, uma das patrocinadoras da exposição, preparou um coleção inspirada na artista mexicana com muitas cores e flores! As peças são lindas e a cara do nosso Verão. Concordam ?!
A vida de Frida
Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon, simplesmente Frida Kahlo, nasceu em 6 de julho de 1907, em Coyoacan, no México, para uma vida cheia de provações. Frida era uma revolucionária. Na contra mão da elite de sua época, ela gostava de tudo o que era verdadeiramente mexicano: jóias e roupas das índias, objetos de devoção a santos populares, mercados de rua e comidas cheias de pimenta. Fiel ao seu país, a pintora gostava de declarar-se filha da Revolução Mexicana.
Frida Kahlo fotografada pelo húngaro Nickolas Muray
Militante comunista e agitadora cultural, Frida usou tintas fortes para estampar em suas telas, na maioria auto-retratos, uma vida tumultuada por dores físicas e dramas emocionais. Aos seis anos contraiu poliomielite (paralisia infantil) e permaneceu um longo tempo de cama. Recuperou-se, mas sua perna direita ficou afetada. Teve de conviver com um pé atrofiado e uma perna mais fina que a outra. Sofreu um acidente em 1925, aos 18, sua vida mudou de forma trágica sofreu múltiplas fraturas, fez várias cirurgias (35 ao todo) e ficou muito tempo presa em uma cama.
Foi nessa dolorosa convalescença, que Frida começou a pintar freneticamente, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama. Frida sempre pintou a si mesma: ‘Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor’. Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo marido, o pintor mexicano Diogo Rivera, com o qual se casa em 1929.
Diogo ajuda Frida a revelar-se como pintora de sucesso e ela entra no mundo da vanguarda artística dos surrealista, com exposições nos EUA e Europa. No Museu do Louvre esta um dos seus auto-retratos. Em 1942 começaram a dar aulas de arte em uma escola recém aberta na Cidade do México.
Foi encontrada morta em 13 de julho de 1954, com 47 anos. Oficialmente, a morte foi causada por ‘embolia pulmonar’, mas há suspeita de suicídio. No diário, deixou as últimas palavras: ‘Espero alegre a minha partida – e espero não retornar nunca mais.’
Imagens: Pinterest – Reprodução Internet – Não Autorais.