Fotografia | Leila Lindiana
“Pensar é difícil, é por isso a maioria das pessoas prefere julgar”. Jung
Quem te julga se define, como já dizia Freud: “quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo”.
O que não aceitamos e não nos permitimos mostrar, reprimimos e tentamos esconder guardando em nosso inconsciente, e censuramos no outro: “o inconsciente de uma pessoa se projeta sobre outra pessoa […] aquilo que alguém não vê em si mesmo, passa a censurar no outro”, assim, “tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a uma melhor compreensão de nós mesmos”. Jung
Quando você é julgado, a pessoa que julga geralmente está atacando algo reprimido dentro dela. Não importa se você é julgado por alguma característica física, suas roupas ou atitudes. Quem julga nunca saberá o contexto todo do que está realmente julgando e muito menos toda sua história, portanto quando alguém te julga, o julgamento diz mais respeito sobre quem te julgou do que sobre você.
Suas escolhas são suas e não precisam fazer sentido para todo mundo. Quem te julga nunca vai saber tudo o que se passa na sua cabeça, portanto todos os julgamentos são injustos.
“Não se deve esquecer a seguinte regra: o inconsciente de uma pessoa se projeta sobre outra pessoa, isto é, aquilo que alguém não vê em si mesmo, passa a censurar no outro. Este princípio tem uma validade geral tão impressionante que seria bom se todos, antes de criticar os outros, se sentassem e ponderassem cuidadosamente se a carapuça que querem enfiar na cabeça do outro não é aquela que se ajusta perfeitamente a eles.” Jung
Então uma pessoa que vive “dando opinião”, mandando indiretas ou julgando todo mundo, na verdade está fazendo uma projeção, ou seja, todo julgamento e indireta foi para ela mesma.
“As emoções não expressas nunca morrem. Elas são enterradas vivas e saem das piores formas mais tarde.” Freud
Texto | @diarioespirita1