A coisa mais difícil é amar o que a gente não gosta

Fotografia | Junior Alm 

“A coisa mais difícil é amar o que a gente não gosta.

Mesmo quando a gente ama uma pessoa, a gente não ama tudo numa pessoa.

Isso vale pra filho, pra marido, família, amigos.

E pra nós mesmos.

Todo amor é uma construção.

Nascemos bicho, puro instinto.

Queremos nossas necessidades satisfeitas e ponto.

E então vamos nos humanizando.

Aí surgem necessidade da atenção do outro, vontade de se destacar, competição por afeto.

Raiva, insegurança, frustração quando não conseguimos.

O amor real nasce quando a gente consegue domar esses afetos desagradáveis e olhar o outro integralmente.

A vida é um eterno exercício de amar o que não é espelho.

De amar o real, e não o idealizado.

De amar também o feio, o diferente, o difícil.

De amar o todo, e não as partes.

Nos outros e em nós.

Se não amar, tolerar.

Aceitar como “parte do pacote”.

E isso vale pros outros e pra nós mesmos.

Auto amor é ponto de partida fundamental pros outros amores”.

Autoria: Mônica Salgado | @monicasalgado | Colunista @revistadonna

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