Marcielli e Evandro
E foi assim que os caminhos se cruzaram…
Nas redes sociais da vida, duas almas se aproximam,
Mal sabendo que o destino estava a procura de sua missão.
Jovens destemidos, conectados na virtualidade, testam
O “Anjo Cupido” em busca da Alma Metade.
Com suas faces estampadas como numa tela de exposição,
À semelhança dos bailes de tempos de outrora então, foi que
EVANDRO escolheu MARCIELLI na pretendida paixão.
Distância imensa havia. Amor platônico? Diria ser…,amor “
Orkutônico”, numa linguagem mais jovial.
A moça curiosa ficou para saber quem era o pretendente a
ocupar seu coração.
Aquele rostinho lindinho, “parece um menininho…”,seria um
sonho então. Pois que o rapaz veio informar que não morava
por perto não.
Mas quando o amor desperta, a distância não quer impedir,
Conversas, e-mails e cartas, puseram-se a testemunhar a
história deste casal que estava a se iniciar.
Ora presentinho aqui, ora presentinho ali, pelo correio vinha
a chegar.
Era um amor de verdade, que estava a se revelar?
Porém o Cupido, como a perder seus encantos, deu um
tempo na vida de seus pupilos.
O tempo passou, estudos, carreiras pretendidas para
ascender na vida vieram a os ocupar.
Amores com outros vividos, porém tão pouco sentidos.
E como se o acaso quisesse chamar atenção
Eis que a moça descobre que o rapaz não perdera a intenção
Desejava ele saber, se o casamento houvera selado o seu
coração.
Pois disposto EVANDRO estava era mesmo a viajar para ter
MARCIELLI nos braços e bem mais apaixonar.
Conheceram-se afinal e , dos encontros virtualmente,
passaram a se ver mais frequentemente.
Ele para cá, Ela para lá….até que vencido pelo Amor,
EVANDRO se rendeu e para lá não voltou mais não.
Sem ter aonde morar, e por um emprego a conquistar,
decidiu-se por junto à amada aqui se fixar.
É que diante da certeza do bondoso Criador, foi-se a vida
ajeitando estes jovens com seu amor.
Nem tudo foram flores, pois vieram os dissabores, mágoas
saudades e dores, pela sua decisão.
MARCIELLI cheia de amores ao lado do jovem em todo
momento ficou.
Por uma mãozinha do destino, o Cupido assim falou: “Vão os
jovens meninos seu amor consolidar na mesma data que
um dia puseram-se a aproximar.”
Onze anos já vividos, com sua casa adquirida e a amada
“Pantufinha”, este casal já pode desfrutar.
E felizes e decididos, recebem seus convidados queridos
para hoje celebrarem a certeza de que este amor vivido será
para sempre protegido e nunca há de se apagar!
Domênica Minóia Trindade
Poesias Personalizadas