Grafite | Uma Arte Urbana

Fotografia | Leila Lindiana

Em algumas ruas da nossa cidade já é possível observar grafites em muros e fachadas. Na Rua Curitiba há vários deles, é meu caminho diário então tenho a possibilidade de desfrutar um pouco dessa arte urbana que encanta e ao mesmo tempo questiona.O grafite decorativo é opção para personalizar fachadas, muros e paredes internas. A arte urbana tem sido cada vez mais aproveitada em projetos de arquitetura e de interiores adicionando cor e criatividade às cidades.

Manifestação artística associada à liberdade, à ousadia e à contestação, o grafite traz personalidade e autenticidade aos projetos, transformando fachadas, muros e paredes em verdadeiras galerias de arte.

Na Escola Maria Helena Vandresen a arte é explicada de maneira simplista, a intersecção entre os desenhos, as cores e os muro nos levam para um mundo lúdico muito agradável.

O grafite cria uma comunicação direta entre as pessoas e os espaços. Além disso, em função de seu caráter único e exclusivo, gera mídia espontânea, algo bastante valioso em tempos de redes sociais. O alfabeto em libras, é muito bem representado no muro do Colégio Eduardo Virmond Suplicy, na Rua São Paulo – seu caráter é social e educativo,duvido quem não se pega olhando os sinais.Os grafites são mais que uma mera pintura, é uma expressão artística que transmite emoções a quem os vê. Não importa o tamanho, se grande ou em detalhes. Ele sempre encanta e não passa despercebido. Algo muito positivo é que o o grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo, pois é diverso e criativo. São quatro tipos de estilos mais recorrentes. O freestyle (estilo livre) combina letras, desenhos e assinaturas dos artistas. Já o throw up se baseia no uso de poucas cores, mantendo o foco no contraste entre as tonalidades. Muito popular, o wild style remete à arte tribal, utilizando letras trançadas e coloridas. Há, ainda, o grafite 3D hiper-realista. Nesses casos, a arte se assemelha a desenhos computadorizados, criando uma impressão de volume, confundindo-se com o espaço real.O que me encanta não é o tamanho do grafite, nem a quantidade de desenhos – o que mais impressiona é a qualidade das artes e como parte da cultura pode estar refletida ao longo de um único muro de uma movimentada rua da nossa cidade. Deixemos de ser conservadores em relação a fachadas e muros, vamos nos abrir cada vez mais para o grafite e ver mais artes espalhadas pela nossa cidade nos próximos anos, além de acompanhar o surgimento de muitos artistas grafiteiros.

O grafite é chamado de “graffiti” ou grafito.

Fotografia | Leila Lindiana @leilalindiana

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