Flor de Cerejeira | Parque Ambiental Jorge Backes

Fotografia | Leila Lindiana

Para quem gosta de admirar a natureza, no Parque Ambiental Jorge Backes, conhecido como Parque Alvorada possui um exemplar de Cerejeira, bem na entrada do local. O pequeno pé produz flores em abundância, colorindo de rosa o período que ficamos por lá.

A flor de Cerejeira significa a beleza feminina e simboliza o amor, a felicidade, a renovação e a esperança.No Japão é um ritual. A observação das flores de cerejeiras, que por lá são chamadas de Sakura, tem um nome: hanami, que para os japoneses representa um pouco de suas características: a beleza efêmera e o tempo curto de duração da vida, suas emoções e sua transitoriedade.

A flor nacional do Japão, onde estão documentadas mais de 300 variedades de cerejeiras. Uma lenda conta que a palavra “Sakura” surgiu com a princesa Konohana Sakuya Hime, que caiu do céu perto do Monte Fuji, tendo se transformado nessa bonita flor. Também existe uma crença que o cultivo de arroz poderá ter originado a palavra, tendo em conta que “Kura” era o depósito onde esse alimento (visto por muitos japoneses como uma oferta divina) era guardado.

Os samurais, os guerreiros japoneses, eram grandes apreciadores da flor de cerejeira. Desde aqueles tempos, passou a estar associada à efemeridade da existência humana e ao lema dos samurais: viver o presente sem medo.

As flores de cerejeira podem podem ser encontradas em uma variedade de cores, mas as mais comuns são o branco, o rosa claro ou o rosa escuro. Uma maneira simples de conhecer a flor, sem ser um grande estudioso – é que as cerejeiras têm no tronco um tom mais claro de cinza, com linhas horizontais muito óbvias ao seu redor, enquanto a casca de uma ameixeira é conhecida como mais escura e não possui linhas.

A cerejeira fica pouco tempo florida, por isso suas flores representam a fragilidade da vida, cuja maior lição é aproveitar intensamente cada momento, pois o tempo passa rápido e a vida é curta.

Fotografia | Leila Lindiana @leilalindiana

Agradeço a contribuição técnica da Engenheira Agrônoma Rojane Kletecke e Engenheira Ambiental Ana Paula Nesi Tortelli, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

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