Sabe aquela mania de deixar tudo milimetricamente alinhado na decoração? Um lado igual ao outro, tapete e quadros centralizados, lustres e luminárias devidamente posicionados de acordo com os móveis? Temos dificuldade para desapegar desse alinhamento todo ao qual estamos acostumados, mas já pensou que um cômodo menos “politicamente correto” pode proporcionar a inovação que a gente tanto procura? Movimento, criatividade, quebra de monotonia! É a assimetria na decoração, um conceito que vem ganhando cada vez mais força entre os arquitetos e designers. “A arquitetura contemporânea oferece essa possibilidade de não seguir padrões de linguagem arquitetônica, por isso a assimetria começou a ser bastante utilizada na decoração, como uma forma de trazer ao ambiente algo mais personalizado e fora do usual”, comenta o arquiteto Felipe Bonassi Tomasetto.
Pense num quarto convencional: geralmente a cama fica no centro e os criados-mudos – idênticos – um de cada lado, certo? Podemos brincar um pouco mais com essa disposição. “Dá para utilizar criados-mudos diferentes. De um lado um criado em caixa com gavetas e de outro uma mesa lateral”.
E se a ideia é deixar a cozinha ou a sala de jantar mais inusitada, que tal apostar num mix de cadeiras? “Podemos usar cadeiras com um design sem braço nas laterais da mesa e, nas pontas, uma cadeira com braço”.
Aí a imaginação pode percorrer qualquer ambiente da casa: mesa de centro fora do centro, quadros desalinhados, móveis em posições não tradicionais, como por exemplo, sofás desencostados da parede, além de objetos que assumem funções diferentes e estampas e texturas que se contrapõe. Mas não é porque a assimetria está em alta que está decretada a “misturança”! É preciso tomar cuidado para que os elementos de decoração fiquem condizentes. “O ambiente deve ter personalidade, mas é preciso adotar um estilo que possa ser reconhecido e que fique harmonioso. É bom evitar estilos totalmente diferentes que deixem o espaço muito confuso”, orienta Felipe.
Um jeito bem simples de usar esse estilo assimétrico é apostando nas luminárias. Antes, o uso de um abajur, por exemplo, seguia uma linha muito limitada. Hoje, as opções são inúmeras e permitem as mais variadas composições. A dica do arquiteto é variar formatos e posições. “Temos mais liberdade para compor um quarto. Por exemplo, em um dos lados da cabeceira, podemos usar o pendente Liverpool da Carambola Luminárias e do outro uma luminária de mesa como o abajur Edge Preto da marca, buscando fugir da tradicional simetria”.
Contribuição |Contelle Assessoria de Comunicação
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