Quantos Sonhos Cabem Nos Seus Dias?

Por Franciele Schmitz | Psicóloga 

Se desafie, liberte-se! Essa é proposta motivadora de hoje. Fran nos toca demais nesse belo texto com suas reflexões atuais. E como ela resume, tudo com alegria! Vem ler!

“Há poucos anos era impensável uma mulher aos 40 engravidar, homens de 60 voltarem ao mercado de trabalho e um idoso de 80 terminar sua graduação. A sociedade vem contemporizando os padrões de comportamento e flexibilizando demarcadores da idade.

Segundo o IBGE, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer em 1940 era de 45,5 anos de idade, em 2008 passou para 72,7 anos e a projeção para 2050 é que seja de 81,29 anos.

Quando o assunto é envelhecimento, até hoje é comum a população associar essa fase a perda. Perda de um padrão estético, perda da força, masculinidade, reconhecimento, perda de amor, quando deveria ser ressignificar as experiências e valorizar as marcas que o tempo vai deixando em nossas vidas.Ressignificar a experiência se refere à possibilidade de dar um novo significado para aquilo que você não pode fugir ou para aquilo que já foi vivenciado em outro momento. Tem muita gente por aí usando de amuleto o passado para justificar os erros do presente ou mesmo a falta de iniciativa para cuidar da sua própria vida. Já dizia Sigmund Freud, “os nossos complexos são a fonte da nossa fraqueza, mas freqüentemente também são a fonte da nossa força”.

Será que estamos cuidando de quem somos, dos nossos sonhos e motivações ou como dizia Zeca Pagodinho, “estou deixando a vida me levar?” É fato, sonho não tem idade. Ao contrário, é o que nos mantêm vivos. Por que não aprender a surfar, sentir o frio na barriga de um salto de paraquedas, fazer uma tatuagem, iniciar aulas de corrida e chegar a uma maratona, reunir a família para um belo almoço, viajar sozinho, aprender uma nova língua, ler um livro ou fazer terapia? Qual foi o seu último sonho realizado e quais são os seus limites para não realizar os tantos outros? Mario Sergio Cortella explica que o envelhecimento não tem limite e não tem barreira, mas ele deve ser vibrante, assim como a nossa vida.

E a vida? Ah, essa é um ser e um fazer diário, é brilho nos olhos e frio na barriga. Você tem ela todinha pela frente. A propósito, tem forma melhor de envelhecer do que viver?”

Franciele Schmitz | CRP 12/16481 | Psicóloga formada pela UFSC com experiência de mais de dez anos nas áreas de recrutamento e seleção, desenvolvimento humano e políticas públicas. Especialista em Gestão Empresarial com ênfase em Pessoas. Atua como gestora na área de cuidado de pessoas e palestrante de diversos temas que envolvem relações interpessoais e comportamento humano.

Trabalhou em empresas como BRF, Parati Alimentos e SENAC PR. Determinada, comprometida, comunicativa e com facilidade de relacionamento interpessoal. Gosta de desafios.

Enquanto psicóloga sua principal missão é estimular o desenvolvimento de pessoas que desejam ter uma relação melhor consigo mesmas, com suas escolhas e nas relações com os outros.

Fotografia | Daniel Zimmerman

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